Qual é o nome completo de vocês?
Izana Carvalho Matos
Gilvânia Carvalho de Matos
Vocês nasceram aqui em Roraima?
IZANA: Sim, na capital Boa Vista.
GILVÂNIA: Sim.
Qual é a idade de vocês?
IZANA: 24 anos
GILVÂNIA: 22 anos
Qual é o principal hobby de vocês?
IZANA: ouvir musica
GILVÂNIA: ler
Como era o comportamento de vocês quando crianças?
IZANA: eu era muito encrenqueira.
GILVÂNIA: eu era muito peralta, eu aprontava e colocava a culpa na Izana.
E como era o relacionamento com seus pais?
IZANA: eu sempre fui muito ligada a ele (pai), afetivamente falando, apesar da pouca convivência. E com minha mãe, ela sempre foi um referencial, e hoje nos somos amigas. Às vezes, no tratamento, até esqueço que ela é minha mãe.
GILVÂNIA: com meu pai meu relacionamento era distante, pois eles eram separados. Com minha mãe, sempre fui muito dependente dela.
Como era o relacionamento entre vocês e seu irmão
IZANA: eu brigava com a Gilvânia e por causa disso o Carlinhos me batia, eu brigava com o Carlinhos e o Carlinhos me batia também! Era aquela coisa de irmão, mas fora de casa, um defendia o outro.
GILVÂNIA: a gente brigava muito, mas também a gente brincava muito, como por exemplo, brincar de me assustar.
Quem era GILVÂNIA (IZANA) aos 15 anos?
IZANA: Gilvânia era uma garota que estava aprendendo a se conhecer. E a entender que ela era amada por todos. Era uma flor desabrochando.
GILVÂNIA: era uma garota muito responsável e sempre brigava comigo pra me ver bem.
Durante a infância, vocês sabiam quem era Jesus Cristo?
IZANA: sim.
GILVÂNIA: sim, mamãe sempre falou de Jesus.
Qual foi a primeira vez que vocês ouviram falar em Jesus?
IZANA: foi aos 5 anos, na Escola Bíblica de Férias da Assembléia de Deus.
GILVÂNIA: foi sentada no colo da mamãe ouvindo sobre o arrebatamento da Igreja aos 3 anos de idade aproximadamente.
Alguém pregou pra vocês sobre Jesus? Quem?
IZANA: minha professora Sinatra, na Escola Bíblica Dominical.
GILVÂNIA: minha mãe.
Qual foi a primeira vez que vocês freqüentaram uma igreja cristã? Qual foi a primeira impressão de vocês?
IZANA: a primeira vez foi com minha avó, e a primeira impressão é que eu tinha que ficar quieta porque senão ela ia me dar uns cascudos!
GILVÂNIA: foi também com a vovó e a mamãe. Eu ficava sentada entre as duas. A primeira impressão é que na igreja tinha que ficar quieta e se quisesse dormir, dormia lá mesmo e que não podia sentir sede na hora da pregação.
O que vocês acham que mais atrai as adolescentes?
IZANA: todas as adolescentes querem algo diferente e inovador, e por causa disso todo mundo acaba sendo a mesma coisa. E o que foi na época das mães, acaba acontecendo o mesmo com as filhas, que são influenciadas pela moda.
GILVÂNIA: eu acho que hoje em dia as meninas são atraídas pela aparência dos rapazes com aspecto mais despojado, cabelo diferente, roupa da moda...
Na opinião de vocês, quem é hoje o maior ídolo das jovens e adolescentes?
IZANA: estou por fora dos ídolos do momento.
GILVÂNIA: acredito que tem sido o personagem Edward do filme Crepúsculo, que é um vampiro.
Mesmo sendo cristãs, vocês idolatravam alguém ou alguma coisa durante a adolescência?
IZANA: era o Novo Som.
GILVÂNIA: o Novo Som. Eu nunca pedi autografo de ninguém, mas deles eu corria atrás!
O que vocês acham que pode ser dispensável na vida dos jovens?
IZANA: as paixões da mocidade.
GILVÂNIA: ser ditado pelo consumismo.
E o que seria indispensável para eles?
IZANA: realmente conhecer a vontade de Deus nessa fase.
GILVÂNIA: uma vida com Deus.
Como vocês se relacionam com seus amigos que não são cristãos?
IZANA: me relaciono muito bem com eles, pois há respeito das nossas diferenças e sempre quando há brechas eu falo de Deus, de forma que eu não me torne uma pessoa maçante.
GILVÂNIA: da forma mais saudável possível e como diria Santo Agostinho: tentando pregar o Evangelho, se necessário usando palavras.
Qual(is) é(são) o(s) ministério(s) que vocês exercem hoje?
IZANA: o de louvor e o ministério com crianças.
GILVÂNIA: louvor e líder do ministério de dança.
O ministério mais notório que vocês exercem aqui na igreja é o da música, ele é o principal?
IZANA: sim.
GILVÂNIA: sim.
Como foi a inserção de vocês no ministério de música na igreja? Em que ano?
IZANA: desde a infância eu cantava na bandinha da IEQ 31 de Março, na adolescência eu comecei a cantar no ministério de louvor, mas como éramos adolescentes, sentia-me excluída, pois havia pessoas bem mais experientes na área, inclusive me chamaram de desafinada.
GILVÂNIA: desde a infância a gente cantava na bandinha da igreja. Na adolescência passei por uma fase de conhecimento e me dediquei mais a dança.
Qual foi a principal mudança que vocês sentiram no ministério de música nesses anos?
IZANA: antes não havia ministração, e, com o surgimento dos ministérios de louvor, isso começou a se popularizar na igreja.
GILVÂNIA: antes as pessoas só cantavam, hoje cantam e ministram. Hoje, a identidade musical dentro da igreja mudou completamente.
Qual é o registro vocal de vocês?
IZANA: 1º soprano.
GILVÂNIA: mezzo.
Vocês têm admiração especial por algum cantor, cantora ou grupo, porquê?
IZANA: Ana Paula Valadão e Aline Barros. A Ana Paula, pelo nível de relacionamento com Deus e por que alcançou e alcança tantas vidas e Aline Barros pela trajetória, antes artística e hoje uma trajetória de serva.
GILVÂNIA: Heloisa Rosa, Jesus Adrian Romero, Marcela Gandara, Marcos Witt e Nívea Soares. Pela forma simples que eles têm de louvar a Deus e ministrar.
Uma canção que vocês ainda não cantaram em público, mas gostariam de cantar, qual seria?
IZANA: Quero viver algo novo, de Aline Barros e Seja o Centro do Diante do Trono.
GILVÂNIA: Vaidade, de Heloisa Rosa e Sobre Águas, de Nívea Soares.
Por ter uma mãe que é pastora e mestre na Igreja, qual é a influência disso em suas vidas?
IZANA: acabei tendo que aprender a dominar o medo de errar e de ser cobrada, porque é impossível você ser filho de pastor, estar lá na frente, e as pessoas não te olharam com julgamento. Isso também influenciou também no amadurecimento ministerial, porque fez com que a gente buscasse ser uma nova geração de filhos de pastores e quebrar todo o estigma dessa nomenclatura, e de que todo filho de pastor é um mundano dentro da igreja.
GILVÂNIA: de certa forma, fui obrigada a amadurecer precocemente, pela cobrança psicológica que as pessoas tinham sobre mim. E dificilmente somos chamados pelo nome. Sempre somos as filhas da pastora. Essa realidade mudou um pouco hoje.
É bom ser filha de pastora? Vocês têm orgulho dela por isso?
IZANA: não é bom, mas eu tenho orgulho dela por isso.
GILVÂNIA: ela escolheu ser pastora, mas nós não escolhemos ser filhos de pastor, mas me orgulho dela por isso.
Vocês acham que por serem filhas de pastora, isso pode trazer uma carga de cobrança exagerada, sobretudo da membresia da congregação ou da liderança da denominação (Quadrangular)?
IZANA: sim.
GILVÂNIA: sim.
Quantos são na sua casa?
IZANA: quatro.
Quantos são convertidos?
GILVÂNIA: três
Vocês podem contar porquê seu irmão se desviou do Evangelho?
GILVÂNIA: culpar os outros é mais fácil. Mas ele afirma que saiu por decepção com seus lideres na época.
E como é que vocês ajudam seu irmão a se reencontrar nos caminhos de Deus?
IZANA: orar por ele.
GILVÂNIA: eu só faço orar.
Porque você aceitou Cristo como Salvador?
IZANA: porque é um bem necessário. Por causa do que Deus fez na vida da minha mãe, e depois pelo que Ele fez por mim mesma.
GILVÂNIA: mesmo crescendo indo pra igreja, houve uma época aos 8 anos que ouvi que a salvação era individual.
O que vocês pensam em fazer ou ser daqui a uns 5 anos? Na obra de Deus e na vida pessoal.
IZANA: daqui a uns cinco anos pretendo estar estabilizada na minha questão profissonal, no ministério pretendo estar aonde Deus quer que eu esteja. E na vida pessoal, quem sabe casada e muito feliz?! Ou solteira e muito feliz da mesma forma. O futuro só a Deus pertence.
GILVÂNIA: vou estar exercendo minha profissão de psicóloga por onde quer que o Senhor me enviar e casada!!!
Quem é Jesus Cristo?
IZANA: Jesus Cristo é o meu amor maior, é aquele que arrebatou meu coração e que me surpreende a cada dia, que me ama do jeito que eu sou e faz de tudo pra que eu esteja ao seu lado.
GILVÂNIA: a música da minha vida, a melodia da minha alma, a razão do meu existir.
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